Dedico essa publicação para João Cláudio Cordeiro da Silva, cuja dedicação permitiu a preservação do Sítio Conceição, tão importante para a memória de Mosqueiro.
Quando
éramos pequenos e meus pais já haviam construído a casa deles na Rua Luís
Clementino, algumas vezes fomos visitar uma família amiga que possuía uma casa muito
diferente daquelas que estávamos acostumados a ver em Mosqueiro. Todos dentro
do carro nos dirigíamos pela estrada que dava acesso à Vila da Baía do Sol, no
meio do percurso havia uma pequena cancela do lado esquerdo, meu pai parava o
carro, abria a cancela e entrávamos em um caminho estreito no meio da floresta
que ali existia. A partir desse ponto, eu tinha a sensação que estava seguindo
por dentro do Paraíso, ao nosso lado se multiplicavam grandes árvores
intercaladas por arbustos menores, quando olhávamos para cima, as copas quase
não deixavam avistar o céu. Passados alguns minutos, que nos pareciam eternos
tais as belezas que podíamos apreciar, começávamos a perceber que estávamos
sobre um barranco e que lá embaixo estava a praia. De repente uma clareira se
abria e podíamos avistar um casarão pintado de branco com alguns detalhes em
azul, era a Casa Grande do Sítio Conceição, toda circundada por um belo jardim
e uma pequena praia bem na sua frente.
Casa Grande do Sítio Conceição (Foto: Eduardo Brandão). |
Minha
família guardava antigas e saudosas relações com os Silva, proprietários do
Sítio. Quando jovem, minha bisavó Sinhazinha, mãe do meu avô Lauro Brandão,
costumava ir de barco passar férias naquela localidade, pois ela era amiga das
filhas do casal José Leocádio da Silva e Maria do Carmo da Silva, construtores
do Sítio. Meu bisavô, Francisco Cardoso, morador de Mosqueiro, esteve por lá algumas
vezes no exercício das suas funções de parteiro e Juiz de Paz, seus filhos
Cláudio e Euvaldo foram alunos da professora Antonica, filha de Leocádio e Maria
do Carmo. Minha mãe, Maria de Lourdes, iniciou seus estudos no Externato São
Geraldo que ficava na Rua Joaquim Távora, na Cidade Velha, de propriedade da
professora Antonica, tendo sido aluna dela e da sua irmã Ritinha. Este
estabelecimento de ensino foi fechado por ordem do Governador Magalhães Barata
ao saber que os Silva eram adversários dele na política.
Acesso à prainha da Conceição (Foto: Eduardo Brandão). |
Como
o leitor do Blog Mosqueiro Pará Brasil
pode ver, eram por essas e por outras razões que sempre íamos visitar os
descendentes dos Silva no Sítio Conceição. Nesta publicação pretendo oferecer
um pouco sobre a história desta propriedade, algumas curiosidades e os detalhes
arquitetônicos da mesma.
Um pouco de História.
O
terreno onde se localiza o Sítio Conceição é resultado do desmembramento das
terras ocupadas por Simão Nunes e doadas, em 06 de dezembro de 1746, para o seu
filho, Padre Antônio Nunes da Silva, através de Carta e Data de Sesmarias. Integrante
da terceira geração dos Silva, Tomaz da Silva com sua esposa Izabel tiveram
quatro filhos: Fernando, Jorge, Leocádio e Tomaz Filho. Para cada filho ficou
uma determinada porção de terra. Desse modo, essa propriedade foi assim
dividida: ao Fernando, coube o sítio Paraíso; ao Jorge, o Sítio Paissandu; ao
Leocádio, o sítio Conceição; e ao Tomaz Filho, as áreas de terra da Fazendinha.
Maiores detalhes sobre essa história, já foram relatados no Blog Mosqueiro Pará Brasil através do
artigo A família Silva e as terras da
Baía do Sol em Mosqueiro.
Imagem da Virgem da Conceição, devoção de Leocádio e sua família (Foto: Eduardo Brandão). |
Assim sendo, o Sítio Conceição foi construído
pelo capitão da Guarda Nacional, Leocádio José da Silva, com auxílio de seus
escravos em uma localidade inicialmente denominada “Paraguai”. O velho Leocádio
era profundamente religioso e devoto da Virgem da Conceição, razão do nome de
sua nova propriedade. Casado com Maria do Carmo Silva, Leocádio teve sete
filhos, Leocádio da Silva Júnior, Isabel da Silva, Mariana Augusta da Silva
(Perdigão), Rita do Espírito Santo da Silva (Alvares), Antônia Paes e Silva,
Gabriel Arcanjo da Silva e Florêncio José da Silva, este último genitor de
Bento José da Silva, conceituado contador. Durante muito tempo, coube ao filho
de Bento, João Cláudio Cordeiro da Silva, funcionário do Banco do Brasil, a
tarefa de cuidar e preservar com muito carinho e dedicação essa preciosa
herança, tão importante para a história e para a cultura de Mosqueiro. Com o falecimento do João Cláudio, seu filho, conhecido como Claudinho, passou a ser o responsável
pela propriedade.
Perspectiva da Casa Grande do Sítio Conceição (Foto: Eduardo Brandão). |
Curiosidades
·
A
Capela do Sítio Conceição:
Em 1864, Leocádio
construiu, anexa à Casa Grande, uma Capela para a devoção de Nossa Senhora da
Conceição, possuindo uma entrada especial e uma sala contígua, conhecida como a
“Sala do Padre”.
Varanda da Casa Grande do Sítio Conceição, à esquerda a entrada da Capela (Foto: Eduardo Brandão). |
Em 16 de dezembro de
1884, seu proprietário enviou um requerimento ao Bispo solicitando permissão
para “benzer o seu oratório na Casa de sua residência, e fazer nele a
Celebração do Santo Sacrifício da Missa e ministrar os Sacramentos do Batismo,
da Penitência, sem prejuízo dos direitos paroquiais”. A grande distância do
Sítio até a Vila do Mosqueiro ou da Baía do Sol e a dificuldade de acesso, foram
os seus argumentos para convencer o Bispo. Havia a necessidade daquela
Capelinha ou Oratório para atender, pelo menos, aos moradores daquela parte da
Ilha do Mosqueiro, quase esquecida pelos administradores desde aquela época.
Altar da Capela do Sítio Conceição (Foto: Eduardo Brandão). |
A licença foi
concedida e a Capela recebeu sua benção em 10 de janeiro de 1885, pelo Padre
Castilho, então vigário de Benevides. Essa licença foi renovada em 17 de
novembro de 1887, aprovada e despachada em 10 de dezembro de 1889, pelo
monsenhor Arcediago Coelho.
D. Lustosa certa vez,
quando de sua Visita Pastoral àquelas terras, disse que “sentia na Casa Grande
da Conceição, com sua linda Capela, uma verdadeira Catedral em miniatura”. Ele
sempre pernoitava na Conceição.
Altar e retábulo com pintura erudita na Capela do Sítio Conceição (Foto: Eduardo Brandão). |
Foram as filhas de
Leocádio, Rita e Antônia, as idealizadoras da procissão que ocorre todo no dia
8 de dezembro percorrendo as matas da propriedade e prestigiada por um grande
número de moradores da Baía do Sol. Relembrando sua juventude na Conceição,
Antônia relatou ao historiador Augusto Meira Filho que viu ali um oficial de
marinha, doente e que só caminhava de muletas, retornar para Belém curado
deixando na Capelinha as muletas como lembrança do milagre que havia
conquistado nas águas e na praia de Mosqueiro, mais precisamente na praia que
fica em frente ao Sítio Conceição. Esse relato corrobora com a tese que defende
a importância de Mosqueiro para a saúde de muitos, o Mestre José Sidrim, meu
bisavô Francisco Cardoso e o pai da escritora Raquel de Queiroz são alguns
exemplos.
Celebração de Missa campal no Sítio Conceição (imagem da internet). |
Procissão no Sítio Conceição (imagem da internet) |
A querida professora
também recordava das Pastorinhas do Natal, os banhos de cheiro no São João e as
festas memoráveis em louvor à Conceição, celebradas anualmente pelo seu pai.
·
A
Política em tempos idos:
A Professora
Antonica, como era conhecida Antônia, filha de Leocádio, também relatou ao
historiador Augusto Meira Filho que sua família sempre foi simpatizante do
político paraense Lauro Sodré, adversário do Senador Antônio Lemos. Em tempos onde
a rivalidade entre “lauristas” e “lemistas” era acirrada, o Sítio Conceição foi
alvo de um atentado no mínimo curioso. Em pleno carnaval, um “lemista” entrou
sorrateiramente na casa de Leocádio e jogou confeti
nas panelas de comida, estragando o almoço, e escafedendo-se pela praia.
Governador Lauro Sodré Senador Antônio Lemos |
Lemos – “Por quê a
senhora professora não me procurou há mais tempo, já que formou-se em 1903”
(Era o ano de 1908)
Professora Antonica –
“Porque, Senador, meu pai era 'laurista' apaixonado e não permitia e nem admitia
que uma filha sua pedisse favores ao Sr. Senador Lemos. Fomos por ele proibidas
de assim proceder, fosse o fosse...”
Lemos – “O Lauro é
mais feliz do que eu com os seus amigos porque são leais! São sinceros...”
Em seguida, Lemos
chamou o secretário e mandou nomeá-la professora estadual na Vila do Mosqueiro.
Lecionou no Grupo Escolar “Mâncio Ribeiro”.
·
A
Prainha da Conceição e a Praia do Padre:
Na frente da Casa
Grande do Sítio Conceição existe uma pequena enseada onde encontramos a “Prainha
da Conceição” que sempre foi frequentada por seus proprietários e visitantes.
Após a formação rochosa existente no lado esquerdo da prainha, podemos avistar
a baía do Sucurijuquara, a ilha do Maracujá e a praia do Paraíso. Bem à frente
temos a ilha das Pombas formada por pedras escuras e alguma vegetação. No lado
direito, depois de ultrapassar algumas pedras, chegamos à outra praia, é a
“Praia do Padre”. Essa denominação se justifica pela necessidade de oferecer
mais privacidade aos religiosos que para lá se deslocavam com o objetivo de
celebrar missas, casamentos, batizados ou simplesmente visitar a família.
Prainha localizada na frente do Sítio Conceição (Foto: Eduardo Brandão). |
Vista da Praia do Padre (Foto: Eduardo Brandão). |
Vista da Ilha das pombas, localizada em frente à prainha da Conceição (Foto: Eduardo Brandão). |
Vista da Baía do Sucurijuquara e a Praia do Paraíso ao fundo (Foto: Eduardo Brandão). |
Nessas praias podemos
avistar dois tipos de armadilha para capturar peixes. Os “Currais” ou
“Cacuris”, de origem indígena e as “Camboas”, técnica trazida por escravos
africanos que trabalharam no Sítio Conceição. Os “Currais” são confeccionados
com talas de Paxiúba, enquanto as “Camboas” são formadas por pedras arrumadas
de maneira a aprisionar o pescado com a descida da maré.
Cacuri ou Curral na Baía do Sucurijuquara, armadilha para capturar peixes de origem Tupinambá (Foto: Eduardo Brandão). |
Aspectos
Arquitetônicos.
Em
sua obra Vivendas Rurais do Pará – Rocinhas e outras, o arquiteto e professor
do curso de arquitetura da Universidade Federal do Pará, Roberto de La Rocque
Soares, descreve que, durante a pesquisa sobre as Rocinhas, surgiu, em
paralelo, referências diversas a outras vivendas rurais como: sítios, chácaras,
fazendas, fazendolas, retiros, dentre outros. Por uma opção metodológica da
pesquisa o trabalho ficou restrito aos vocábulos “Rocinha”, “Sítios” e
“Chácaras”.
Fachada da Casa Grande do Sítio Conceição (Foto: Eduardo Brandão). |
Vista da Varanda da Casa Grande do Sítio Conceição. No detalhe o sino (Foto: Eduardo Brandão). |
Sem
abusar de preciosismo desnecessário, o pesquisador aponta três aspectos para
entender o que levavam os paraenses a distinguir sítios e rocinhas: acesso,
partido geral e denominações. Enquanto o acesso às rocinhas era por terra, os
sítios, em geral localizados às margens dos rios da região, tinham como seu
primeiro e às vezes o único acesso, os caminhos de água. Quanto ao Partido
Geral Arquitetônico dos prédios principais (as “casas grandes”) dos sítios, não
havia a preocupação de proteger o setor íntimo da moradia dos transeuntes
através de varandas no seu perímetro, somente a adaptação ao clima. Os sítios
eram habitualmente conhecidos pelos nomes dados pelos seus proprietários. Já as
rocinhas poucas tinham denominação.
Varanda da Casa Grande do Sítio Conceição (Foto: Eduardo Brandão). |
O
Sítio Conceição integra o conjunto de sete vivendas onde seus aspectos
arquitetônicos foram levantados e devidamente registrados através de
fotografias, tabelas discriminando os elementos construtivos, planta baixa e
elevações.
Elementos construtivos do prédio principal do Sítio
Conceição
Item
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Discriminação
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Local
e acesso
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Mosqueiro,
Baía do Sol, Praia da “Conceição”, em frente a Ilha das Pombas.
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Estado
de Conservação
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Razoável,
exigindo reparos continuados. É utilizada para os fins de semana ou veraneio.
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Pisos
|
Cimentado
na grande varanda; ladrilho hidráulico regional na varanda anexa. Assoalho de
tábuas largas nos dormitórios. Cimentado vermelho em apenas um dormitório
utilizado como depósito. Lajotas cerâmicas atuais na Capela.
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Altura
do Assoalho
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Variação
de 0,50 a 1,60m em função do desnível do terreno em direção à praia.
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Paredes
Externas
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Enxaimel
as antigas, quase todas hoje substituídas por madeira.
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Paredes
Internas
|
Idem,
idem.
Pé
direito de 3,60 e 2,35, varia.
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Varandas
e Pátios
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Varanda
principal de acesso na fachada (N) com parapeito de fechamento sem janelas em
cima.
Pequena
varanda posterior (S).
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Forros
|
Só
existem na Capela, com tratamento em losangos salientes, substituindo a
antiga talha, mais erudita.
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Telhados
|
Telhas
de barro tipo “canal” no prédio principal e de barro retangulares, no anexo.
Estrutura:
madeiramento rústico roliço.
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Beirais
|
Caibros
brutos roliços com “cachorros” trabalhados com desenho simples, 0,70m.
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Escadas
|
Todas
em alvenaria de pedra e cimento, antigamente alisado.
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Capela
|
Dedicada
à “Nossa Senhora da Conceição”. Tem sacristia anexa. Altar e retábulo (com
pintura erudita) conserva imagem e castiçais originais.
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Ambiente,
Paisagem e Cruzeiro
|
Segundo
seus proprietários, a paisagem é mesma de 100 anos atrás. O prédio principal
e o cruzeiro na frente dominam a visão próxima à praia. No cruzeiro eram
enterrados os nat mortos da
família. Há um antigo sino na fachada que está voltada para a praia.
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Planta Baixa da Casa Grande do Sítio Conceição
Elevações da casa Grande do Sítio Conceição
Fotografias
Entrada Principal da Casa Grande do Sítio Conceição (Foto: Eduardo Brandão). |
Varanda da Casa Grande do Sítio Conceição (Foto: Eduardo Brandão). |
Detalhe do Telhado do Sítio Conceição (Foto: Eduardo Brandão). |
Interior de um dos quartos do Sítio Conceição (Foto: Eduardo Brandão). |
Detalhe da escápula para pendurar redes no Sítio Conceição (Foto: Eduardo Brandão). |
Janelas em um dos quartos do Sítio Conceição (Foto: Eduardo Brandão). |
Varanda onde a família faz suas refeições no Sítio Conceição (Foto: Eduardo Brandão). |
Acesso à cozinha do Sítio Conceição (Foto: Eduardo Brandão). |
Detalhe de janelas em um dos quartos do Sítio Conceição (Foto: Eduardo Brandão). |
Olha só, que lugar espetacular!
ResponderExcluirFaltou só um mapa do Google!
ResponderExcluirUm dado importante de grande felicidade pela professora Antonica, foi o filho de João Claudio Silva, o "Claudinho" (João Claudio Silva Junior) ter nascido no dia 08 de Dezembro (dia em homenagem a N S Conceicao) dando continuidade junto com seus irmãos a festividade de todos os anos no sítio, sendo esta uma tradição secular da família Silva.
ResponderExcluirObservei que nos últimos dias essa postagem obteve mais de 1000 visualizações. Gostaria de saber se são estudantes consultando para algum trabalho de escola. Se você é estudante, faça seu comentário. Para mim significa que o Blog está atingindo um de seus objetivos. O outro objetivo eu sei que alcancei, pessoas de quase todos os países dos 5 continentes ficaram conhecendo os encantos do Mosqueiro.
ResponderExcluirGostaria de Parabeniza-lo pelo Blog, considero altamente importante a divulgação da história de Mosqueiro; um verdadeiro paraíso para aqueles que conhecem profundamente sua natureza. Creio que quanto ao sítio Conceição, dentre as mais de 1000 visualizações, estejam as dos próprios membros da família Silva, bem como as de adeptos. Assim como eu mesmo enviei para vários amigos historiadores. Há alguém muito importante na minha vida que têm raízes no sitio. Maria do Carmo Perdigão (Leal) viva com 102 anos, neta de Leocádio e Maria do Carmo, filha de *Marciana* Augusta da Silva (Perdigão). Sou bisneto de Maria do Carmo (Leal) e frequento o Sítio a vida toda, e assim como o nome de Marciana, há outros detalhes que ficarei feliz em ajuda-los a corrigir, caso assim queira. Posso também ajudar a acrescentar novos detalhes a sua pesquisa.
ResponderExcluirPrezado Edson, muito obrigado pelas palavras elogiosas. Desde já sinta-se a vontade de contribuir postando comentários acrescentando e até corrigindo informações contidas no artigo. Acredito que tenho algum parentesco com a Sra Maria do Carmo Perdigão, pois minha avó materna tinha o sobrenome Perdigão Cardoso.
ExcluirTenho interesse em conhecer, pois escutei muitas histórias contadas pelo meu avô João Holanda, antigo morador da Baia do Sol, sobre esse local!
ResponderExcluirTenho muita curiosidade sobre esse local, pois escutei muitas histórias contadas pelo meu avô João Holanda, antigo morador da Baia do Sol!
ResponderExcluirMaravilhoso projeto de resgate desta riquíssima estória, parabens! Gostaria muitissimo de conhecer o local, sou amante e frequentador da baía à anos, e o passeio pela praia grande até a praia da Conceição é algo que recomendo, uma aventura!
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