Mosqueiro agora no inverno
Nem parece aquele inferno
Que se vive no verão
Nasce o dia alegremente
Cai a tarde mansamente
Leva o sol no coração
Nascem novas esperanças
Cantam lá fora crianças
Todo o amor de uma canção!
Eu escuto com saudade
Recordando a mocidade
Que ficou no coração!
Oh! querida terra minha
Quantas vezes ia e vinha
Despertando a madrugada!
Hoje sinto-me de minha amada!
Nas lembranças do passado
Da imagem de minha amada!
Na triste tarde cinzenta
Que desce do céu e aumenta
Os sonhos de invernos meus
Deixo o ardor de meus desejos
Cubro a terra com meus beijos
Quebro os braços nesse adeus!
Mosqueiro, 01 de janeiro de 1979
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