Quando
frequentávamos assiduamente Mosqueiro, o 2º domingo de dezembro era especial
para nós. Logo de manhãzinha nos deslocávamos até a pequenina Capela do Sagrado
Coração de Jesus, na pracinha do Chapéu-Virado, para participar da Missa que
precedia a procissão do Círio.
Com a capela sempre lotada, certa vez procuramos acesso por uma das
portas laterais, aquela que fica voltada para a baía. Afagados pela suave brisa
matinal fomos aos poucos adentrado na Capela. Depois de algum esforço e a
concessão de alguns, estávamos bem junto à imagem da Virgem, de onde
participamos da Missa.
São muitos os motivos que nos levam a esta benfazeja devoção à padroeira
de Mosqueiro, como o nascimento de nosso filho caçula, idos de 1972, no dia 18
de dezembro, dia de Nossa Senhora do Ó, conforme nos confirmou o pároco de
então, Padre Nazareno, naquele seu jeito simples e acolhedor. Mais
recentemente, fomos agraciados pelo nosso filho mais velho, com uma imagem de
Nossa Senhora, que mostra a região do ventre com evidência de gravidez, com a
délivrance próxima. É uma réplica, em tamanho menor daquela que fica exposta à
veneração na Igreja Matriz, na Vila. A invocação de Nossa Senhora do Ó, também
é conhecida como N. S. da Expectação, ou da Esperança, anunciando o nascimento
do Salvador, que o Natal está próximo.
Para mim e minha esposa, foram muitos os momentos que sinalizaram, e
ainda hoje invocam gratas lembranças de nossas estadas em Mosqueiro, quando ali
vivemos a felicidade de contar com a família toda reunida, tudo emoldurado por
um ambiente de singeleza e de contidas alegrias.
Por intercessão de Nossa Senhora do Ó, peçamos a graça de estarmos preparados
para celebrar dignamente o nascimento do Salvador, nos concedendo as virtudes
de uma criança, para melhor recebermos o Menino-Deus.
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