Segundo Meira Filho,
crônicas antigas fazem referência a um francês conhecido como Mr. Pinet que
construiu, próximo à praia do Chapéu Virado, uma casa de pasto e um arremedo de
hotel denominado “Hotel Balneário”. Mais tarde a propriedade passaria às mãos
do Sr. Tuñas e depois para o casal Manoel e Gloria Tavares. Nesta época o hotel já era conhecido como o “Hotel do Chapéu Virado”.
Inicialmente ele foi
construído em madeira com estilo muito semelhante aos Casarões existentes na orla.
Após um incêndio, com apoio de instituição financeira, seus proprietários reconstruíram o Hotel em alvenaria seguindo a tendência da época.
O jovem português da
Freguesia de Couto de Cucujães, Antônio Joaquim Ferreira, se casou com Carolina
Tavares, filha dos Tavares, herdando o hotel. Muito branco, daqueles que quando
se expõem ao sol ficam vermelhos como “camarão”, fez as pessoas passarem a identificá-lo
pela alcunha de “Russo”. Como consequência deste apelido, o estabelecimento se
tornou conhecido como o “Hotel do Russo”.
Localizado na
pracinha do Chapéu Virado, logo atrás da Capela do Sagrado Coração de Jesus, era
lugar cativo de famílias que passavam férias e finais de semana em Mosqueiro.
Alguns se hospedavam no Hotel, outros frequentavam o restaurante instalado em
um amplo salão, e ainda havia os que iam somente sentar em sua varanda para engatar uma
boa prosa.
Atualmente, as instalações
onde no passado funcionou o “Hotel do Russo”, foram transformadas em apartamentos
e estabelecimentos comerciais.
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